quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Isto é que é qualificação!

Após queda de Orlando, Aldo Rebelo é novo ministro do Esporte
Após receber o pedido de demissão do ex-ministro do Esporte Orlando Silva, o Palácio do Planalto anunciou nesta quinta-feira, às 12h35, Aldo Rebelo como seu substituto. Com a confirmação do deputado federal como novo ministro, o PCdoB mantém o controle da pasta, que vem sendo alvo de denúncias de desvio de recursos de convênios com organizações não governamentais (ONGs). A posse, de acordo com o Planalto, ocorre na próxima segunda-feira.
"A presidente Dilma (Rousseff) me fez um convite para assumir o ministério do Esporte, eu agradeci a confiança e aceitei como um desafio. As orientações (da presidente) são a de procurar conduzir o trabalho com os desafios que estão à frente do País e também do ministério, Copa do Mundo e Olimpíadas, e todas as tarefas relacionadas não apenas com os programas do ministério, mas também com esses eventos internacionais que vão ser sediados no Brasil", afirmou o novo ministro.
Ele não entrou em detalhes da situação do Esporte e nem falou sobre os convênios com as ONGs, que derrubaram seu antecessor. Renato Rabelo, presidente do PCdoB, afirmou que Aldo "é um grande quadro e acho que vai dar uma grande contribuição ao ministério". A presidente Dilma assinou hoje a nomeação, que deve ser publicada na sexta-feira no Diário Oficial da União.
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        Aldo pronto pra folia

Deputado federal  por São Paulo pelo quinto mandato consecutivo, Aldo Rebelo presidiu a Câmara entre 2005 e 2007 e foi ministro-chefe da Secretaria de Coordenação Política e Relações Institucionais de 2004 a 2005, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Sua carreira política teve início no movimento estudantil, chegando à presidência da União nacional dos Estudantes (UNE). Seu primeiro cargo eletivo foi o de vereador da cidade de São Paulo, que exerceu entre 1989 a 1991.
Como deputado, Rebelo foi o relator do projeto de lei que atualiza o Código Florestal.
Outros projetos de sua autoria causaram polêmica por sua suposta irrelevância. Um deles é o que trata da promoção, proteção e defesa da língua portuguesa.
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 Mouse agora é rato, como em Portugual
Atualmente em tramitação no Senado, a proposta combate o uso excessivo de expressões em língua estrangeira. Caso a lei seja aprovada, todos os documentos oficiais do Brasil deverão ser escritos em português. O projeto prevê ainda que toda comunicação dirigida ao público, caso utilize palavras em outra língua, terá tradução para o português. A regra vale para peças publicitárias, relações comerciais, meios de comunicação de massa e informações afixadas em estabelecimentos comerciais.
Outra proposta polêmica foi a criação do Dia do Saci Pererê no dia 31 de outubro - quando, em outros países, é comemorado o Halloween.
Saci: melhor que certas bobagens

Em sua justificativa, o político lembrou que o símbolo do folclore é uma "força da resistência cultural à invasão dos x-men, dos pokemons, os raloins (sic) e os jogos de guerra". Conforme o texto do PL 2762/2003, a lei "apoiará as iniciativas, programas e atividades culturais de entidades públicas (...), que poderão contribuir para a celebração do folclore brasileiro, através do Saci e de seus amigos (Iara, Curupira, Boitatá e tantos outros)". A proposta, no entanto, não chegou a ser apreciada por nenhuma comissão da Casa e foi arquivada em janeiro de 2007, ao fim da legislatura.

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